segunda-feira, 30 de abril de 2012

Quando sair de casa é se aventurar.

No dia em que visitamos a praça Clóvis Beviláqua pudemos flagrar esta cena, que ilustra bem o que a falta de acessibilidade causa na vida de alguém com mobilidade reduzida.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Praça Clóvis Beviláqua

A Praça Clóvis Beviláqua está localizada no centro da cidade de Fortaleza e encontra-se, infelizmente, completamente abandonada.

Praça Clóvis Beviláqua.
Também chamada, equivocadamente, de Praça da Bandeira, a Praça Clóvis Beviláqua foi construída em meados do século XIX e após várias gestões de prefeitos recebeu inúmeras mudanças, mas foi na administração de Walter Sá Cavalcante que construíram uma caixa d'água subterrânea, a qual descaracterizou o espaço que existia antes transformando-a na composição de espaço que temos hoje: arborização apenas nas laterais e pouquíssimo uso da área central.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Lagoa do Opaia - O Parque.

A acessibilidade passou muito longe dali, em algumas partes a vegetação está um pouco mais alta que o desejável, mas está ocupada. A Lagoa do Opaia, no bairro Vila União, é um bom exemplo de espaço público ocupado e importante para a comunidade, mas que precisa de (muito) mais atenção e cuidados do poder público.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Avenida Bezerra de Menezes.

Conferimos a Avenida Bezerra de Menezes, uma das maiores e mais largas avenidas de Fortaleza, recentemente reformada e escolhida em votação popular para abrigar um corredor exclusivo de ônibus através do Transfor.


Av. Bezerra de Menezes.

A avenida, além de ter sido recapeada, recebeu padronização das calçadas e canteiro central, além de sinalização e ciclovia.

domingo, 15 de abril de 2012

Acessibilidade no IFCE.

A reforma de alguns ambientes do Instituto Federal do Ceará foi super bem vinda. A mais perceptível delas, pra quem não frequenta diariamente o Instituto, foi o fato da parte externa receber pisos táteis, como vemos nas fotos a seguir.

Entrada do IFCE, e a placa referente à reforma.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Nosso lugar.



No dia de hoje, gostaríamos de fazer algo um pouco diferente. Diferente do que geralmente publicamos, mas semelhante ao que pensamos sempre. Reconhecemos que é difícil falar dessas coisas sem ser piegas. Mas a cidade faz isso com a gente. Definitivamente, não há como acompanhar um pôr do sol à beira mar, uma partida de futebol com os amigos ou, pra quem gosta, a caranguejada da quinta-feira, sem se aperceber, pelo menos uma vez na vida, que apesar de tudo (e olha que esse “tudo” é muita coisa), somos privilegiados.


Que a “loira desposada do Sol” recebe todo mundo, do mundo todo, não é novidade. Mas nós recebemos um pouquinho dela também. E essa simbiose gera esse ser que habita este espaço, o fortalezense. Fortalezense que nasceu aqui, fortalezense que veio do interior, ou mesmo de outros estados e países, e não quis mais ir embora. Fortalezenses que partiram, mas deixaram o coração aqui. Os que acham a cidade feia, confusa, e são doidos pra ir e não voltar.

Fortalezense, por si só, já é um caso a ser estudado. É esse povo que pode ter um mal gosto danado ao estacionar carros e jogar o lixo janela afora, mas que também pode ajudar os outros quando as ruas alagam. Que pode vandalizar monumentos, mas que pode também lutar pela preservação dos bens públicos. Mas principalmente, é aquele que tem presença de espírito para comemorar chuva, vaiar o Sol e sentir falta até do Paranjana.

E desse jeito é a cidade, criadora e criatura de seus habitantes. A mesma que impressiona e escandaliza pelo trânsito e correria é aquela que ainda resiste com cadeiras na calçada à noitinha e mercearias com cadernetas. É tanta dualidade que fica até confuso pensar: essa ambiguidade vem dela ou de nós?

Verdade que o caminho está bem aí, na nossa frente, e não parece curto. Nem fácil. Podemos não ter o povo mais urbano, nossa sociedade também não é a mais organizada, nossas relações com a cidade nem sempre são as mais justas, mas estamos caminhando. Enfrentando os desafios comuns às metrópoles, mas sob o Sol escaldante e à beira do mar verde, só a Cidade Solar.



Texto escrito por Cleber Cordeiro, que é fortalezense de São Paulo - SP e aquarelas de Morganna Batista, que é fortalezense de Milagres-CE.


Hoje, dia 13 de abril, Fortaleza completa 286 anos. E que venham outros 286 e mais outros e outros.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Dicas para estacionar sobre a calçada.

1- Encontre uma calçada, de preferência com alguma sombra.

Calçada com rebaixamento comprometendo a continuidade dos dois passeios.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Compre, se for capaz de entrar.

Chegar sem carro no maior supermercado do bairro Montese não é uma tarefa fácil pra todo mundo. Apesar de possuir três entradas para pedestre, pelas fotos abaixo dá pra ver que o acesso por elas não é pra todos. Que o digam os cadeirantes.
Ainda que pessoas de baixa mobilidade e obesos também enfrentem dificuldades para chegar ao estabelecimento, o que mais chama a atenção é a exclusão dos cadeirantes. Aparentemente, o raciocínio deve ser de que eles só se deslocam para fazer compras em carros, é isso mesmo?

Entrada de pedestres principal, junto à parada de ônibus.

Mais do mesmo.

Olha só o que encontramos ontem ao passarmos pela Av. Pontes Vieira: a mesma situação que encontramos outro dia. Apesar de o TRANSFOR ter retirado alguns rebaixamentos ao longo da avenida, alguns motoristas ainda teimam em estacionar em lugares proibidos. Pra situação ficar ainda pior, do outro lado do Banco Itaú, vimos várias motos estacionadas em cima do passeio. 

Motoristas teimam em não aceitar a nova realidade. Tudo por uma sombra.
04 de abril de 2012, quarta-feira.
O engraçado é que motoristas fazem de tudo pra pôr seus veículos na sombra, mas de nenhuma forma agem tentando ser melhores cidadãos. Uma pena.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Fortaleza sem calçadas - Parte I

É impossível andar por Fortaleza e não reparar no estado que se encontram nossos passeios. Por qualquer bairro, avenida ou rua, as situações se repetem, independentemente da área ser nobre ou não, ser movimentada ou não. O que fica claro diante disso é um gigantesco desrespeito com o pedestre e com a própria cidade em que vivemos. Hoje vamos falar mais especificamente do trecho da Rua Carlos Gomes entre Rua Senador Pompeu e a Barão do Rio Branco, onde estão instaladas revendedoras e oficina de carros, restaurantes, escritório de Advocacia, salão de beleza e um colégio de grande porte.

Essa rua é percorrida diariamente por centenas de alunos e mesmo assim, encontramos as calçadas em estado deplorável, como é possível ver nas fotografias a seguir.

Belíssima rampa construída pela revendedora de carros,
tomando o passeio quase por completo.